Reflexões

Projeto Laços – Acolhimento para o “Momento da Notícia”

Há 1 semana estas mulheres incríveis fizeram uma Live sobre a importância do acolhimento no momento da notícia da SDown dos nossos filhos.

 

Afeto, empatia, superação e a construção da rede de apoio foram alguns dos temas abordados, além da explicação de como surgiu/funciona o Projeto Laços (www.serendipidade.org/lacos) – iniciativa do Serendipidade que justamente acolhe Pais e Mães de crianças com Trissomia-21, logo que recebem o diagnóstico (na gestação ou após o nascimento).

 

A Marina é mãe do Pedro (que tem SDown), é uma das acolhedoras-voluntárias do Laços e coordena a iniciativa junto com a Deise Campos. A Cláudia Zaclis é a psicóloga responsável-técnica pelo programa e ajudou a estruturá-lo desde que a ideia surgiu. Além de conhecer bem o tema, sua experiência como irmã do Rafa (que tem 38 anos e SDown) contribuiu demais com tudo o que foi feito até aqui.

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O Laços conta atualmente (Maio-20) com 14 Pais e Mães voluntários – todos com filhos(as) com T-21 – que passam por um processo de seleção e capacitação, além de workshops de “reciclagem”. O objetivo é fomentar a troca de experiências para melhor prepará-los para os atendimentos. Aliás, a receita do sucesso está justamente na contribuição de cada voluntário, adquirida na vida pessoal e nos acolhimentos realizados.

 

Acreditamos que a experiência de quem “já passou por isto” ajuda muito quem “está chegando”. O processo prevê encontros presenciais e/ou virtuais durante até 1 ano, baseados principalmente em escuta e sugestões, sempre respeitando as individualidades de cada família. Com o tempo, estas conversas vão dando lugar a trocas e a amizades. Tudo absolutamente confidencial.

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Desde Jul-19 o Laços acolheu 90 famílias do Brasil e do Exterior. Contamos com o valioso apoio da @vivaraonline, com parte das receitas da nossa linha do @lifebyvivara indo para o projeto. Firmamos uma parceria com o @hosp_einstein para realizar atendimentos dentro da sua rede e para estendê-los à população menos favorecida, já que a entidade opera vários hospitais da rede pública em SP.

 

Além disto, quem sabe no futuro consigamos que o acolhimento vire política pública. É necessário, não é mesmo? 💕