O caos mundial sem precedentes causado pelo Corona vírus tem me feito refletir.
A recomendação mais importante dada por médicos e autoridades para nos salvar – e que muitos ainda teimam seguir – é “colocar-se no lugar do outro”.
É incrível pensar que a solução para a mais complexa crise da nossa geração esteja numa atitude tão básica. Então por que será que, mesmo com resolução simples, a pandemia se alastra de forma tão rápida e devastadora?
Talvez a explicação passe pela escassez de infra-estrutura hospitalar em alguns locais e pela vulnerabilidade de parte da população exposta aos vírus. Mas certamente a resposta também é pela falta de isolamento, que em grande medida, conteria a propagação da doença.
E o isolamento, neste contexto, implica em abrirmos mão das nosssas atividades cotidianas em pról dos outros. E por que “pensar no próximo” é tão dificil? Será que é por que não estamos acostumados a este exercício? Ou porque ao fazê-lo, temos a sensação de falta de liberdade? Será que pensamos “o problema não é nosso e não nos atingirá”?
Minha reflexão diz que, infelizmente, sim.
Eu sempre digo que o maior ensinamento que a inclusão me proporcionou foi justamente o de me colocar no lugar do outro: respeitar as individualidades alheias, valorizar aquilo que realmente importa e enxergar o mundo através de ângulos que não eram os mais óbvios e cômodos para mim até então.
A minha própria experiência até ter o Pedro era de um ser humano mais egoísta, que não enxergava e não se importava com todas as possibilidades da natureza humana.
Sinto me mais preparado para enfrentar a Covid-19? Não sei. Mas certamente estou ainda mais convencido do poder de transformação que a inclusão e a diversidade oferecem a TODOS que com elas se envolvem.
Que passemos rápido por esta difícil situação! E que suas reflexões e lições nos sirvam de exemplo para a construção de um mundo mais plural e humano! ⭐️💕🌈