Uma das perguntas que mais nos fazem é se gostaríamos de ter descoberto a síndrome de Down do Pedro antes do nascimento.
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A resposta não é trivial e as razões para uns podem não fazer sentido para outros, dadas as preferências individuais e a carga emocional que a situação incorre. Mas para mim (Henri) a resposta é SIM.
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O diagnóstico pré-natal permite que a família se prepare técnica e emocionalmente com antecedência para a nova – e não esperada – realidade. E isto deve fazer uma enorme diferença na hora do nascimento.
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Quando o Pedro nasceu, ficou no hospital 22 dias em razão da prematuridade (algo frequente em bebês com SD). Juntamente com a angústia sobre sua condição genética, vieram inúmeras dúvidas em relação ao período na UTI – situação igualmente nova e delicada para nós. Se tivéssemos tido a chance de descobrir a SD durante a gestação, estaríamos bem mais tranquilos para lidar apenas com o desenvolvimento da sua saúde para ir para casa. A própria fase na UTI seria previamente esperada/preparada e a cabeça não teria entrado em parafuso com as emoções à flor da pele e com tantas novas informações simultâneas. Paralelamente, no meio deste turbilhão, eu e a Marina nos revezávamos entre as idas ao hospital, os cuidados com nossos outros 2 filhos e com a formação da equipe multidisciplinar que cuidaria da estimulação do Pepo – tarefa que poderia ter sido adiantada com o diagnóstico precoce.
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Fizemos todos os exames que nos foram apresentados – e nenhum deles apontou nenhum indício de anormalidade. O NIPT não foi feito, pois como o Pedro graças a D ´us nasceu sem nenhum problema/doença, não havia indicação para este procedimento.
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Saber antes mudaria algo em nossa conduta? O amor seria diferente? Obviamente NÃO – e o ponto não é este. Mas certamente estaríamos melhor preparados para o momento mais difícil das nossas vidas.
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Não existe certo/errado, nem muito menos culpados… D’us sabe o que faz. E neste caso ele nos deu a oportunidade de enxergar a vida sob uma outra ótica, trazendo um presente maravilhoso para nós: o Pepo! 💕
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A resposta não é trivial e as razões para uns podem não fazer sentido para outros, dadas as preferências individuais e a carga emocional que a situação incorre. Mas para mim (Henri) a resposta é SIM.
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O diagnóstico pré-natal permite que a família se prepare técnica e emocionalmente com antecedência para a nova – e não esperada – realidade. E isto deve fazer uma enorme diferença na hora do nascimento.
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Quando o Pedro nasceu, ficou no hospital 22 dias em razão da prematuridade (algo frequente em bebês com SD). Juntamente com a angústia sobre sua condição genética, vieram inúmeras dúvidas em relação ao período na UTI – situação igualmente nova e delicada para nós. Se tivéssemos tido a chance de descobrir a SD durante a gestação, estaríamos bem mais tranquilos para lidar apenas com o desenvolvimento da sua saúde para ir para casa. A própria fase na UTI seria previamente esperada/preparada e a cabeça não teria entrado em parafuso com as emoções à flor da pele e com tantas novas informações simultâneas. Paralelamente, no meio deste turbilhão, eu e a Marina nos revezávamos entre as idas ao hospital, os cuidados com nossos outros 2 filhos e com a formação da equipe multidisciplinar que cuidaria da estimulação do Pepo – tarefa que poderia ter sido adiantada com o diagnóstico precoce.
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Fizemos todos os exames que nos foram apresentados – e nenhum deles apontou nenhum indício de anormalidade. O NIPT não foi feito, pois como o Pedro graças a D ´us nasceu sem nenhum problema/doença, não havia indicação para este procedimento.
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Saber antes mudaria algo em nossa conduta? O amor seria diferente? Obviamente NÃO – e o ponto não é este. Mas certamente estaríamos melhor preparados para o momento mais difícil das nossas vidas.
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Não existe certo/errado, nem muito menos culpados… D’us sabe o que faz. E neste caso ele nos deu a oportunidade de enxergar a vida sob uma outra ótica, trazendo um presente maravilhoso para nós: o Pepo! 💕
#umnovoolharparaainclusao#projetoserendipidade #sindromededown#sdown