No mundo da inclusão, aprendemos que existe uma diferença importante entre INSERIR e INCLUIR, principalmente quando o tema é EDUCAÇÃO. Grosso modo, INSERIR é matricular um aluno com deficiência na escola. Já INCLUIR é fazer com que as necessidades deste aluno sejam respeitadas e adequadas, de modo que ele consiga realizar as mesmas atividades da maioria de seus colegas. INSERIR serve apenas para fins estatísticos. INCLUIR serve para potencializar o aprendizado e o desenvolvimento do aluno “especial”, gerando inúmeros benefícios não apenas para ele, mas para TODOS que com ele conviverem. A INCLUSÃO não funciona sem a INSERÇÃO. E a INSERÇÃO sem a INCLUSÃO não funciona para nada.
A Lei Brasileira de Inclusão (N° 13.146 sancionada em 2015) foi um avanço importante da nossa sociedade. Em relação à educação, regulamentou uma série de obrigações para as escolas públicas e particulares – vedando inclusive qualquer cobrança adicional para o cumprimento das determinações. A iniciativa é boa, mas a implementação exige cuidados. No âmbito público, as instituições de ensino estão longe de conseguir cumpri-las. No privado, antes de se falar em capacidade de execução, é preciso fazê-las aceitar a conceito envolvido por trás da Lei; aceitar alunos especiais sem imposições e/ou barreiras; fazê-las compreender (como a @laucpatron diz), que “inclusão não é favor, mas sim um processo de evolução do mundo para todos”! E para qualquer uma das esferas, é preciso ensinar O QUE É inclusão de excelência para que, uma vez genuinamente compreendida a necessidade da aplicação da lei, sua execução seja feita da melhor maneira possível. Algumas escolas já começaram este trabalho – mas são poucas. Por esta razão, iniciativas como as da @apaesp e da @turmadojilo são tão importantes. E é por isto que convidamos estas 2 maravilhosas instituições a palestrarem no nosso evento de 4-Dez-18. E ai, quem topa acompanhar estas palestras? #umnovoolharparaainclusao#sindromededown #projetoserendipidade#sdown