Reflexões

Quarentena Feliz e Produtiva!

Isolamento, privação das nossas atividades e limitação do direito de irmos e virmos em função de uma pandemia é inédito e triste. Um novo cotidiano repleto de adaptações chegou para todos, sem nos dizer por quanto tempo permanecerá.

Buscar enxergar o lado bom das coisas mesmo num cenário difícil como este, é necessário não apenas para nossa saúde mental, mas principalmente para que a reclusão seja mais agradável e produtiva. Um olhar diferente e positivo pode transformar um período teoricamente “perdido” numa fase de grandes avanços.

Aqui em casa tem sido assim: temos encarado a quarentena como uma oportunidade de estarmos mais próximos uns dos outros – e em especial, do processo de estimulação do nosso caçula.

Considero que eu e a Marina somos Pais muito presentes no desenvolvimento do Pepo. Acompanhamos ele em casa, nas terapias e nos médicos. Buscamos informações, aprofundamento e ficamos bastante juntos. Mas estarmos isolados há 1 mês mudou tudo isto: nunca antes em nossas vidas tínhamos passado tanto tempo no mesmo ambiente. Absolutamente tudo é feito em conjunto, o tempo todo.

Isto inclui também toda sua estimulação: não temos mais as terapeutas e a família para ajudar. O nosso olhar e dedicação agora é total. E por mais que o Pedro tenha sempre alguém para desenvolvê-lo, acredito que o empenho dos Pais é diferente. Não necessariamente melhor, mas às vezes o simples fato de mudarmos a forma e a rotina, gera ganhos a qualquer processo.

Mesmo estando 1 mês fisicamente longe das terapias, o Pepo deu um salto de desenvolvimento inédito em vários aspectos. Isto se dá pela base construída por elas até aqui, pela força de vontade dele e pela dedicação integral da nossa família neste período: Eu, Má, Nina e Lipe, juntos, cuidando uns dos outros, e dando uma atenção diferenciada ao desenvolvimento do nosso Pequeno.

Se “há males que vem para o bem”, o legado que esta quarentena deixará ao Pedro será fundamental para o que vem pela frente.

Que possamos sempre buscar formas alternativas de encararmos as situações inesperadas. Olhar o “copo meio-cheio” e orientar-se na direção dos bons fluídos costuma resultar em boas surpresas.